Pois é! Faz parte da filosofia budista "meditar muito, se mexer pouco", pra evitar produção de toxinas e se conservar sempre jovem e saudável. Será que eles estão certos, e fazer exercícios como corrida pode ser prejudicial e acelerar desgastes de articulações e músculos?
Jaiminho estava certo? Vamos evitar a fadiga?
Um dos mais imporantes estudos no assunto realizado no Centro de Stanford Arthritis os E.U. com corredores que corriam em média 48km kilômetros por semana, há mais ou menos 12 anos (em média) demonstrou que:
- corredores não apresentam taxas mais elevadas de artrite, em comparação com uma média de indivíduos na população em geral.
- corredores tiveram um menor risco real de deficiência em seus sistemas musculo-esqueléticos.
- dores musculares e articulações foram cinco vezes menor do que em não-corredores. - homens corredores têm em média 40% menos dores que não corredores,
- mulheres corredoras têm em média 89% menos dores que não corredoras,
Além disso,
- corredores fizeram menos visitas ao médico, ficaram 33% menos de tempo em hospitais,
- perderam menos da metade do números de dias de trabalho comparado a média geral
- e, como esperado, obtiveram menores pressões arterial e freqüência cardíaca de repouso, em comparação com os não-corredores.
NA PRÁTICA:
- uma média de 23km por semana é suficiente para acumular estes benefícios.
- esportes de impacto realmente podem favorecer desgaste articular acelerado (ex. basquete, levantamento de peso, e exercícios estenuantes como ginástica olímpica)
- esportes aeróbicos (corridas, bicicleta) parecem previnir desgaste articular.
- procure usar calçados específicos de corrida, com um bom sistema de amortecimento.
- cuidado: o sobrepeso é prejudicial as articulações. Neste caso, prefira exercícios dentro da água, que reduzem o impacto sobre os membros inferiores
CURIOSIDADE
Um corredor dá em média 1.050 passos em 1km de corrida.
fonte:
The American Journal of Medicine, vol. 82, pp. 772- 780, 1987; 'Running and the Development of Disability with Age, ' Annals of Internal Medicine, vol. 121, pp. 502-509, 1994
muito bom o que estar escrito nesta materia.
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